As mudanças do projeto da Lei de Energias Renováveis Não Convencionais (ERNC), onde obriga que 20% da matriz energética Chilena esteja composta por energias renováveis para 2025, preocupa os especialistas e empresas geradoras.
Esta preocupação é fundamentada na dificuldade de incorporar 6.000 MW extras em ERNC, com o objetivo de fomentar os investimentos públicos de geração elétrica com ERNC. No Chile define-se como fontes de Energias Renováveis Não Convencionais (ERNC) à eólica, pequena hidroelétrica (centrais até 20 MW), biomassa, biogás, geotermia, solar e a maremotriz.
Conforme o acordo entre o governo e os parlamentares, o aumento das ERNC será progressivo: entre 2014 e 2020, passará de 6% para 12%, e a partir dessa data, deverá subir cerca de 1,5% por ano para atingir 20% em 2025. Isto obrigaria a somar ao sistema 1.000 MW anuais, a partir de 2020.
Atualmente, existem projetos de ERNC por 549 MW em construção, enquanto que outros 7.167 MW têm aprovação ambiental. Desta distribuição, a T&M participa na construção de mais de 150 MW com a execução do PE Los Cururos e uma planta solar no deserto do Atacama.
Com a referida exigência é estabelecida a necessidade de ter critérios técnicos claros, e em função de que a oferta não é grande, as licitações tenderão a fixar preços que atingirão à margem, e poderão ficar desalinhados com aqueles do mercado de longo prazo. É necessário dispor do conhecimento e experiência a partir do ponto de vista técnico, econômico e legal.
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